domingo, setembro 24, 2006

Frida Kahlo

Ando sem tempo para escrever, ocupada a estudar cromossomas, genes, nucleótidos, cariótipos e outros conceitos interessantes. Assim, partilho convosco uma obra de uma das minhas pintoras preferidas - Frida Kahlo. Para quem não conhece, Frida foi uma pintora mexicana, casada com Diego Rivera. Foi uma mulher que lutou durante grande parte da sua vida contra a dor, mas que viveu com uma tenacidade e uma ousadia invejáveis. Foi uma revolucionária a nível artístico, político e sexual. Por isso é que eu gosto dela. Assim, sem mais.
Fiquem bem!
Love and ligth!

15 Comments:

Blogger LoiS said...

Dexa-me partilhar com os teus leitores um pouco mais sobre esta inconformada personagem, permite-me:

Para se entender as pinturas de Frida Kalho é necessário conhecer a sua vida.

Frida Nasceu em 1907 no México, mas gostava de declarar-se filha da revolução ao dizer que
havia nascido em 1910. A sua vida sempre foi marcada por grandes tragédias; aos seis anos
contraiu poliomelite, o que a deixou coxa. Já havia superado essa deficiência quando o autocarro onde viajava teve um acidente. Sofreu multiplas fraturas e uma barra de ferro
atravessou-a entrando pela bacia e saindo pela vagina. Por causa disso fez várias cirurgias
e ficou muito tempo presa numa cama.

Começou a pintar durante a convalescença, quando a mãe pendurou um espelho em cima da sua
cama. Frida sempre pintou sobre si mesma: "Eu pinto-me porque estou muitas vezes sozinha e porque
sou o assunto que conheço melhor". As suas angustias, vivências, medos e principalmente o seu amor pelo marido Diego Rivera.

A sua vida com o marido sempre foi bastante tumultuosa. Diego tinha muitas amantes e Frida não ficava atrás, compensava as traições do marido com amantes de ambos os sexos. A maior dor de Frida foi a impossibilidade de ter filhos (embora tenha engravidado mais de uma vez, as sequelas do acidente impossibilitaram-na de levar uma gestação até o final), o que ficou claro em muitos dos seus quadros.

Os seus quadros refletiam o momento pelo qual passava e, embora fossem bastante "fortes", não eram surrealistas: "Pensaram que eu era surrealista, mas nunca fui. Nunca pintei sonhos, só pintei
a minha própria realidade". Frida contraiu uma pneumonia e morreu em 1954 de embolia pulmonar, mas no seu diário a última frase causa dúvidas: "Espero alegremente a saída - e espero nunca mais voltar - Frida". Talvez Frida não suportasse mais.


O surrealismo do mundo é a vida de muitos !

Jade, love and light ;)

9:32 da tarde  
Blogger Prof said...

Lois, foste um querido! Fizeste aquilo que eu tive preguiça de fazer que foi contar um bocadinho da vida da Frida. Também gostas dela?
Um beijo surrealista!

10:33 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Mais uma fã de Frida! Apesar de adorar pintura surrealista também concordo que ela não o seja. Tinha uma forma muito própria de representar o real, sempre o seu real. Éla é a prova que só grandes seres humanos conseguem ser grandes artistas. Quando falo em grandes é sem preconceitos, claro!
Aconselho o filme sobre a sua vida!
O ano passado levei para as aulas livros de pintura de diversos autores, quando dei os valores estáticos e os adolescentes adoraram a sua pintura!
Beijinho, Lu

11:25 da tarde  
Blogger Prof said...

Conde, obrigada pelas tuas informações. Não quero de forma alguma menosprezar aqui a pintura portuguesa. Apenas gosto bastante da frida e do surrealismo em geral. Vou bisbilhotar os sítios propostos... Depois logo te digo o que achei.
Uma vénia!

11:29 da tarde  
Blogger LoiS said...

Jade, é muita dor para mim, fujo dela ... sempre !

Mas é de se tirar o chapéu, lá isso é !

Beijos reais ;)

11:32 da tarde  
Blogger Xica said...

Ainda há umas semanas atrás andei pela net à procura de dados sobre ela (já conhecia as pinturas mas não sabia de facto a sua história e encontrei o texto q o Lois transcreveu). Tinha visto uma entrevista, no Por Outro Lado a uma cantora mexicana radicada nos EUA q participou no filme sobre a vida dela. Confesso q a história não era o q estava à espera, mas de facto foi uma lutadora e com muito talento. Beijitos.
P.S.Porque andas tu a estudar genética? Se é q podes e queres dizer, claro-não quero ser uma cusca.

2:03 da tarde  
Blogger Prof said...

Xica,
Ando a estudar genética porque o novo programa de Psicologia do 12º ano começa exactamente por esse tema.
Um beijinho!

3:58 da tarde  
Blogger Marina said...

Obrigada por aumentares (aumentarem, no geral) a minha cultura que na área da pintura e um bocadito fraca, confesso...

E Jade, obrigada tambem pelas ligacoes!
;-)

Boa sorte com o estudo da genética!
Beijitos e boa semana!

10:44 da tarde  
Blogger APC said...

Contra a dor e, artisticamente, bebendo a ela. "Conheci-a" pela primeira vez na última exposição que houve no CCB.
Então... De Phi para Bi (salvo seja)? Bem interessante, também acho! Boas incursões, então!:-)

PS - Ah... "Truz-truz... Com licença"!;-)

PPS - Existe uma "curiosidade curiosa" (e pleonástica, vê tu!;-) na associação entre a tua área de formação e o nome que deste ao teu blog. A seu tempo...!... :-)

1:10 da manhã  
Blogger Barão da Tróia II said...

Também gosto, não só pela sua arte mas pela tremenda lutadora que foi. Boa semana

11:48 da manhã  
Blogger Prof said...

Apc,
Obrigada pela tua visita. Leio sempre com prazer os comentários que fazes no blog da Arte Minorca e do Lois. Já agora, que curiosidade curiosa é essa?!!
Um beijinho!

2:56 da tarde  
Blogger Prof said...

Olá Visconde! Eu também não sou lá grande entendida!
Uma vénia!

7:53 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Tu estudas estes "palavrões" todos?
É mesmo necessário? Blaaaaaaaaac. Beijinhos e....muita força!

8:14 da tarde  
Blogger AnaCristina said...

Humm... porventura a menina é colega de Biologia?
Formidável!
E eu a pensar que seria das poucas... Montes de matemáticos, filósofos e geografos... mas biologos não há...
Um beijo

12:38 da tarde  
Blogger Prof said...

Ana,
Não sou de Biologia, mas sim de Filosofia. Tenho é que estudar a genética para dar em Psicologia.
Um beijo!

9:00 da tarde  

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