quarta-feira, outubro 11, 2006

Filosofia vs Psicologia

Este ano lectivo sinto-me como um peixe fora da água. A minha escola não é das mais agradáveis (algumas das razões já foram apontadas num post anterior), e, infelizmente não estou a leccionar Filosofia mas sim Psicologia. Não que eu tenha algo contra a Psicologia, mas a verdade é que não é a mesma coisa, senão vejamos: programas extensíssimos, manuais prolixos (quando os há...) e conteúdos exigentes demais para uma simples professora de Filosofia. A verdade é que na faculdade nunca tive nenhuma cadeira de Psicologia. Tive apenas uma treta chamada Psicologia Educacional, na qual se aprendia rigorosamente nada e cujas frequências eram simples testes americanos. Sendo assim, não me sinto muita à vontade para falar na constituição do cromossoma, na estrutura do ADN, em aminoácidos, bactérias e muitas outras coisas que ainda vou ter que estudar ao longo do ano. Evidentemente que, acerca de alguns conteúdos, eu tenho umas "luzes", mas isso não basta principalmente quando se está a dar aulas a alunos do 12º ano e que ainda por cima são de Ciências. Depois acontecem situações como estas: «Qual é a constituição dos cromossomas?» e os alunos começam a responder, utilizando para tal, termos que eu não domino. «Calma» digo «Eu só queria que me dissessem que o cromossoma é constituído por genes» acrescento, humildemente. Ou então, esta: a propósito das áreas corticais e das suas funções, pergunta uma aluna, diligentemente «Então a impotência é causada por uma lesão no hipotálamo?». Resolvi responder francamente e confessar a minha ignorância, em vez de me arvorar em grande conhecedora do assunto «Bem, o hipotálamo regula o impulso sexual, mas não sei se uma lesão no hipotálamo tem alguma coisa a ver com o problema da impotência. Que tal perguntar à sua professora de Biologia? Entretanto, eu vou também ver se descubro a resposta.» Depois, para me sentir melhor e demonstrar algum conhecimento sobre o assunto, expliquei que muitas vezes a impotência tem uma causa psicológica e divaguei um pouco sobre o tema. O problema é que tenho três Psicologias diferentes: Psicologia A 12º ano (os conteúdos desta são acessíveis, mas o problema reside no facto de não existir manual editado. Se há dois anos já houve Psicologia A 10º ano e o ano passado Psicologia A 11º ano porque é que o manual do 12º ainda não existe? Não sabiam que depois do 11º ano se segue o 12º ano?!!); Psicologia A 11º ano, cujo programa começa pela filogénese e antropogénese, assunto que eu domino, mas não com as miudezas infinitas que o único manual que existe contém. O que é que eu percebo de interacções entre moléculas, proteínas, aminoácidos, ADN e ARN? Por fim, tenho Psicologia B 12º ano e os conteúdos começam pela genética e pelo sistema nervoso central. Sendo assim, tenho saudades da minha Filosofia, espaço onde me sinto perfeitamente em casa, onde posso tentar desbravar caminhos, onde tento clarear conceitos, onde tento abanar ideias feitas, preconceitos... Não posso fazer isso em Psicologia? Posso. Alguns conteúdos prestam-se ao debate, mas a questão é que com um programa tão extenso para cumprir, não é exequível gastar o precioso tempo em discussões. Este é, portanto, mais um paradoxo do nosso ensino que pode ser colmatado se colocarem psicólogos a leccionar as disciplinas de Psicologia e contra mim falo porque a acontecer isso são muitos horários que deixam de existir para o grupo de Filosofia. Disseram-me que já estão a sair alguns licenciados de Psicologia-via ensino, o que me parece mais um paradoxo porque se eu tivesse ido para Psicologia não seria certamente para dar aulas, mas esta é apenas a minha perspectiva. Tenho, portanto, saudades das minhas aulas de Filosofia que não servem apenas para debitar matéria, mas também para alargar horizontes. Muitos adolescentes são extremamente preconceituosos (demonstram algumas atitudes racistas, outras discriminatórias ao nível da preferência sexual de cada um, ou então ao nível do culto religioso...) e dá-me sempre um enorme prazer tentar que eles vejam estes assuntos sobre uma outra perspectiva. Recordo-me de há dois anos estar numa escola onde alegadamente havia um miúdo homossexual. A primeira vez que ouvi falar dele foi pelos alunos de uma das minhas turmas que se referiram a ele como «sabe s'tora, ele é... larilas». Aproveitei logo a deixa para falar um pouco sobre o assunto e para tentar desmistificar aquilo que me fosse possível. «Vocês nunca pensaram que para além desses nomes estereotipados que lhe chamam está uma pessoa igualzinha a vós, com sentimentos, e que, eventualmente está a sofrer por ser tratada dessa forma?». Este foi o meu ponto de partida para falarmos de muitas coisas relacionadas com a homossexualidade e, no final, tive o prazer de ver gestos de assentimento e expressões pensativas. Indiquei-lhes alguns livros onde poderiam ler relatos de casos de homossexualidade e da vivência tortuosa das personagens, muito em parte, em virtude da incompreensão da sociedade. Passados uns dias dois ou três alunos informaram-me que estavam a ler «aquele livro do Daniel Sampaio». São algumas pequenas vitórias que enchem o meu ego de orgulho. Nessa mesma escola, partilhei com um colega de Filosofia este facto e ele reprovadoramente respondeu-me «andas a incitar os alunos a considerarem natural um processo que é contra-natura?». Ele é de Filosofia! Devia ter um espírito aberto, mas depois constatei que ele também era contra o uso do preservativo e que o sexo era só para procriar. Claro que lhe tive que dizer «Coitada da tua mulher!». Era um colega simpático, tirando estas diferenças insuperáveis entre a minha forma de ver as coisas e a dele. Este ano continuarei então com as minhas psicologias, esperando que o próximo ano me traga outros raios de sol.
Love and ligth!

20 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Oh, querida Jade! Como tu te deves sentir! Eu até gosto de psicologia mas, sinceramente,psicofisiologia... não! Depois fazerem um horário só de psicologia, sinceramente!
Estou contigo perfeitamente e indubitavelmente solidária! Beijinho Lu

1:02 da manhã  
Blogger Xica said...

Oi Jade
Sabes, apesar de ter seguido p engenharia (por acreditar q tinha mais saída) as minhas disciplinas favoritas (p além da matemática), eram, precisamente, filosofia e psicologia. Antes mesmo das aulas começarem os meus pais compravam-me os livros e eu começava logo a ler os destas duas disciplinas. O q eu até gostaria de ter sido era psicóloga mas acho q agora estava no desemprego (e frustada como agora, mas agora sempre trabalho).
Mas imagino q gostando tu de leccionar filosofia (q até foi p o q te formaste) agora teres q dar psicologia e, pior, teres q andar a estudar tanta coisa e não te sentires segura em muito do q ensinas é obra.
Qt à homossexualidade, e aquilo em q acreditas, ainda assim podes dar a conhecer o teu ponto de vista e argumentá-lo com base no q estás a dar: existem já estudos q apoiam q é uma questão genética. Estudos feitos sobre irmãos gémeos verdadeiros educados separadamente mostram q, ambos têm a mesma orientação sexual (apesar de nem saberem da existência do outro ambos são homossexuais, p.ex., e até têm um percurso de vida idêntico).
Bem, qt ao teu colega sem comentários (não entendo é como ele era prof de filosofia).
Beijitos e não desanimes, quem sabe p o ano já estás c a tua filosofia e ainda a saber tantas coisas sobre psicologia.

11:54 da manhã  
Blogger Prof said...

Arte Minorca e Xica,
Beijinhos para as duas. Por acaso, já vi uma reportagem sobre homossexualidade que explorava a vertente genética da mesma. O problema é mesmo a falta de tempo para poder integrar nas aulas essas estratégias diversificadas!

12:54 da tarde  
Blogger taizinha said...

Tenho uma amiga licenciada em biologia e ela defende, com unhas e dentes, a versão genética (para a causa da homosexualidade).
Quanto ao resto, só posso lamentar. Já me aconteceu ter de dar aulas de disciplinas que não são propriamente da nossa área. Pode ser desmotivante. O melhor é aproveitar a parte boa e, como diz a Xica, pensar que para o ano volta a filosofia e ficam os conhecimentos, entretanto, adquiridos de psicologia.
bj.

3:07 da tarde  
Blogger taizinha said...

Eu não sou bióloga mas defendo outras causas até alguém me provar que estou errada. Porque é que eu prefiro os morenos aos loiros e a minha irmã, filha do mesmo pai e da mesma mãe, prefere os loiros? Porque é que uns gostam de negrinhas e outros de suecas? Porque é que, pelas mesmas razões, eu não posso preferi-las a elas em vez de a eles? E porque é que o mesmo não é possível ao contrário? Para mim é uma questão de "clic", e o sexo do indivíduo é o que menos importa.

11:32 da tarde  
Blogger A Professorinha said...

Oi Jade. Estou a ver que está a ser complicado. Uma professora de Filosofia a leccionar Psicologia é estranho. Mas o que não é estranho no noso ensino??? Eu já não digo nada...

Beijinhos

10:01 da manhã  
Blogger Prof said...

Ai Conde, Conde! É possível que haja uma componente genética na homossexualidade, tal como foi referido pela Xica, mas isso por si só não explica casos de gémeos homozigóticos em que um é homossexual e outro não. O caso inverso também é possível o que significa que tem que haver mais de um factor a concorrer para a homossexualidade. Eu penso que percebi o que a Taizinha quis dizer com o clic: quando se gosta verdadeiramente de alguém, o sexo da pessoa é o que menos importa. Por exemplo, o nosso amigo Visconde sente-se invariavelmente atraído para as mulheres, assim como eu me sinto atraída pelos homens, mas podia acontecer eu apaixonar-me por alguém que não fosse homem. O mais importante é a pessoa.

7:47 da tarde  
Blogger AnaCristina said...

Devo dizer-te que adoro essas materias... mas eu sou de Biologia.
Um sugestão: se estiveres mesmo enleada nesses assuntos e não os perceberes, pede ajuda a um colega de Biologia. Já ajudei umas quantas colegas nas tuas condições.
Beijinho e boa sorte

9:24 da tarde  
Blogger taizinha said...

Obrigada Jade, era essa a minha ideia.

10:58 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Qu'enorme disparate!
E qu'enorme frustração para si, presumo.
Pode recusar?
É o mesmo que colocar um prof de português a ensinar geografia.
O seu curso é habilitação própria ou já nem esse conceito existe?



('tá tudo doido!)

(reproduzo um coment meu deixado ontem noutro blog e que me parece pertinente aqui
---
E se... mas SE! os governantes tivessem, por ordem dos patrões, decidido não educar?
(Repara como as escolas não ensinam, como as televisões são infantilizantes e como as revistas e publicações de baixa cultura oude falsa ciência)
E se tivessem também decidido atabafar-te em conforto e dívidas?
(Repara como toda a gente tem carro e plasmas e férias não sei onde e ... papas na cabeça! )
E se tivessem decidido que a repressão não deve desaparecer apenas como fantasma ameaçador porque nunca mais aparecerá, substituida por este bem-estar de gente estupidificada que não fala por não saber dizer, não lê por não saber interpretar, não pensa por não saber reflectir, não intelecta por não poder agir, não nada por só poder trabalhar e consumir!?
Para trabalhar não é preciso Saber, basta 'saber fazer', pontualmente, do carteiro ao engenheiro; do piloto do avião p'o Porto ao cangalheiro...
E ainda tens o futebol, o CCB, o La Féria, o BE e o PCP, mulheres semi-nuas sem se saber para quê; e o Figo e retratos de actores e manequins... tens tudo!
Só não está contente quem não vê! )

11:08 da tarde  
Blogger CP said...

Hello jade. É a primeira vez que resolvo comentar aqui no teu belo blog e confesso desde já ter ficado a conhecê-lo através de um comentário teu deixado no blog Azul e Verde do amigo 22. Concordo com o que dizes acerca do ensino, realmente vai de mal a pior e o prof. José Gil escrevu hoje(sábado dia 14 de Outubro) um artigo excelente acerca do desaparecimento da Filosofia como disciplina.
Parece que estes governantes não conseguiram sair do pós 25 de Abril quando se deu a (inevitavel) separação entre Filosofia e Psicologia. Aparentemente para os senhores ministros Filosofia, Psicologia, Sociologia é tudo a mesma coisa. Espanta-me portanto como há conselhos de ética que são formados sem um único filósofo! Se afinal de contas um Filósofo é de tal modo versado noutras áreas que as é obrigado a ensinar, mesmo sem preparação, então porque quererm acabar com o ensino da Filosofia?

11:57 da tarde  
Blogger Prof said...

Pirata Vermelho
Eu sou profissionalizada em Filosofia o que significa que posso dar para além da Filosofia, Psicologia, Sociologia e Psicossociologia.
Relativamente ao teu comentário, ele reproduz em muitas situações o que acontece na realidade.
Fica bem!

4:51 da tarde  
Blogger Prof said...

Olá cp! Acho que já te tinha visto a comentar os posts do 22. Não sabia do artigo do José Gil, por isso obrigada pela dica. Realmente, eu já tinha ouvido umas bocas a propósito de se pretender acabar com a Filosofia e substituí-la por uma outra disciplina. Enfim...ideias brilhantes...
Aparece sempre que quiseres!

4:58 da tarde  
Blogger LoiS said...

Cara Jade,

Que trabalheira interessante. Aplica a tua formação pedagógica, no ensino de tais matérias que não dominas, que com toda a certeza dará bom resultado. Pior temos os que dominam matérias e não as sabem explicar/ensinar/transmitir, como um ilustre ex-Secretário de Estado que tive como professor na faculdade, que não conseguia transpor para o ensino o seu domínio admitido por todos das matérias que tinha para leccionar.

A homossexualidade é um tema sempre deveras interessante, para além de polémico. Verificamos toda uma série de preconceitos recalcados quando nos exprimimos pleonasticamente que somos heterossexuais quando falamos dos gays, os outros como dizemos. E para que não restem dúvidas até referimos enfaticamente que temos amigos que são gays, - só porque fica bem, se calhar até os temos - atestando assim a "inexistência" de preconceitos da nossa parte, e sim, tb contra mim falo !

A tese genética é perigosa, para mim fomenta o preconceito, a anormalidade, a inferioridade. Se é dos genes não tardará muito que se tentem alterar os mesmos para que a pessoa não seja homossexual, pois quem tem essa "marca" nos genes é um DOENTE, um homossexual é um DOENTE e quem está DOENTE trata-se !

Muito perigoso esse caminho !!!!

Bjs psi-prof

5:14 da tarde  
Blogger taizinha said...

Não é só na Filosofia/Psicologia que acontecem situações dessas. Os professores do 2º ciclo do grupo da matemática podem ensinar também Ciências da Natureza. Por essa ordem de ideias qualquer professor pode ensinar ciências da natureza e matemática. Explicando: Que formação teria eu para ensinar ciências da natureza? NENHUMA. A mesma que qualquer professor de filosofia ou história. O contrário também é verdade. Estive a dar aulas numa escola superior de educação, a dar complementos de formação (em Matemática) a professores do 2º ciclo, que só tinham bacharlato e queriam tirar a licenciatura. Professores com mais de 10 anos de experiência, efectivos nas escolas, a ensinar ciências da natureza (porque era essa a sua formação de base), viram-se "obrigados" a estudar matemática (quando provavelmente nunca a virão a utilizar no ensino). E porquê? Porque podem ser-lhes atribuídas, de facto, turmas de matemática.

12:20 da manhã  
Blogger Prof said...

Lois, tocaste numa questão muito interessante. Se, de facto, se provar inequivocamente que a homossexualidade é apenas e só genética, poderá haver a tendência a considerar essa pessoa como uma anormalidade genética, mas o contrário também se passa. Se considerarmos que a homossexualidade é apenas o fruto de uma escolha, logo dirão que a pessoa é uma prevertida, sem valores morais e outras idiotices. Eu considero a homossexualidade uma coisa normal. Quando tenho que a explicar aos alunos tento mostrar que poderá haver vários factores, até porque alguns livros relatam casos de homossexualidade. A questão da génese da homossexualidade não me interessa tanto, como me interessa a discriminação de pessoas com uma outra orientação sexual.

3:17 da tarde  
Blogger Xica said...

Oi Jade.
Acho que Hittler havia de ter gostado de ter domínio sobre a genética (nos seus campos fizeram-se experiências em gémeos verdadeiros q não lembrariam ao diabo). A forma como vemos o contributo genético(na homossexualidade, p.ex) depende da forma como vemos a questão em si. Realmente nunca me teria lembrado q ao usar a prova da genética daria a alguém q discrimine a homossexualidade um argumento q lhe permitisse chamá-la de doença.
Há países em q as seguradoras já reclamam p si o direito de ter acesso à informação genética de um potencial cliente com o intuito de saberem se é propenso a determinadas doenças, p.ex, o q determinará se o seguro lhe vai ser atribuido ou não.
Infelizmente, acho q é o q nos espera no futuro. E ainda q seja feita à margem da lei, a manipulação genética com vista a ter um flho "perfeitinho" (seja lá o q isso for) será uma realidade.
"Evoluimos" mas cada vez mais impera a lei da selva, do mais forte, neste caso do mais perfeito.
Einestein apressou a descoberta da bomba atómica p q ñ caisse nas mãos dos nazis q já a andavam a investigar, contudo nunca pensou q os americanos, a quem deu o resultado, a fossem usar da mesma forma q usariam os nazis.
A intenção dele era boa mas de boas intenções está o inferno cheio-hoje traçar o genoma humano pretende "ajudar" a humanidade. Mas será q, a esse nível, ela deva ser "ajudada"?
Por certo afastei-me um pouco mas foi o q me ocorreu ao ler os últimos comentários. Beijitos.

4:23 da tarde  
Blogger Barão da Tróia II said...

Podia ser pior, podia star adar Física Nuclear ou Moral que ainda é pior, LOL, desculpa isto é tão absurdo que não dá para a creditar que somos um suposto país civilizado. Boa semana.

4:41 da tarde  
Blogger Prof said...

Xica,
O que referiste é efectivamente verdade. A manipulação genética é um facto, mas por isso é que tem de existir uma ética associada a ela. Só assim se poderá, eventualmente, prevenir certos abusos.
Beijinhos!

4:51 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Detesto filosofia!!Não a matéria em si mas sim o meu prof..Estive a dar uma vista de olhos nos seus textos e pelo que vi parece ser uma prof. 5*, sim porque eu revejo-me em alguns, ou melhor, em quase todos os seus ideais..tb detesto preconceitos!As minhas aulas de filosofia são, como nos costumamos dizer uma verdadeira seca, professor já velhote, volta e meia põe-se a olhar para o teto e fica assim durante 5 ou mais minutos, perde-se na materia e muitas vezes tem que ficar em silencio a procura do que está a dar no livro..sim porque nem ele proprio sabe a materia. Desculpe ter-me vindo para aqui queixar... mas visto o seu esforço em acompanhar toda a matéria de psicologia penso que é absurdo um professor de filosofia nem a matéria dentro desta área saber..
É este o muitas vezes o estado do nosso ensino..
Beijos

3:04 da tarde  

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